sábado, 6 de junho de 2015

A guerra cibernética já começou?


Daniel Osório de Oliva
Graduando em Eng. de Produção





A guerra cibernética já começou?


No final do ano de 2013 um dos assuntos internacionais de maior destaque, foram as denúncias sobre as práticas de espionagem conduzidas pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos. As informações divulgadas pelo ex-consultor de serviços da empresa, Edward Snowdem, colocaram em pauta nas organizações internacionais e na agenda bilateral de diversos países, a segurança na internet e o direito à privacidade.
Engraçado que a primeira denúncia que veio à tona foi relacionada ao Brasil, onde a comunicação de nossa atual presidenta Dilma Rousseff estava sendo monitorada. O governo reagiu de forma dura considerando o episódio inadmissível e cobrou explicações formais dos Estados Unidos. No mesmo documento divulgado por Edward Snowdem, há indícios de que desde o início do ano de 2013 os EUA vêm travando uma guerra cibernética com o Irã. Tal caso ganhou grande repercussão com a divulgação da notícia de um ataque cibernético à uma usina de enriquecimento de Urânio de Teerã. Esse ataque foi o estopim para o Irã fazer uma série de ataques cibernéticos, onde seus principais alvos foram bancos americanos.
Como as nações podem entrar em um consenso e determinar normas e leis mundiais limitando esses tipos de ações? É preciso existir ferramentas ou protocolos que assegurem a segurança na internet e também o direito à privacidade. Processos como a Governança em TI, visam elaborar procedimentos e técnicas, além de prover ferramentas que melhorem o processo de Segurança em TI, criando elementos que dificultem a perda de informações de forma abrupta e exponham órgãos no amplo mercado contemporâneo. Mesmo as grandes potências podem utilizar artifícios para continuar monitorando, espionando e atacando outras nações, no entanto, apenas uma gestão da TI pode minimizar os danos destas práticas, através de práticas que atinjam amplamente as organizações e determinem procedimentos sistemáticos para garantir a autenticidade e confidencialidade entre as partes e o sigilo das informações.
O documento da NSA e tais acontecimentos estão levando as nações a desenvolverem programas para se prepararem para essas “contingências” tradicionais ou de guerra cibernética como o Irã. Assim, a Governança em TI, alcança valor substancial, porque pode agregar novos procedimentos como boas práticas. Mas, quanto a esse assunto, o Brasil ainda engatinha na adoção de padrões tão amplos e inevitavelmente, temos que nos perguntar,: o Brasil está preparado para esse novo panorama de guerras?


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