Daniel Osório de Oliva
Graduando em Eng. de Produção
A
guerra cibernética já começou?
No final do
ano de 2013 um dos assuntos internacionais de maior destaque, foram as
denúncias sobre as práticas de espionagem conduzidas pela Agência de Segurança
Nacional (NSA) dos Estados Unidos. As informações divulgadas pelo ex-consultor
de serviços da empresa, Edward Snowdem, colocaram em pauta nas organizações
internacionais e na agenda bilateral de diversos países, a segurança na
internet e o direito à privacidade.
Engraçado que
a primeira denúncia que veio à tona foi relacionada ao Brasil, onde a
comunicação de nossa atual presidenta Dilma Rousseff estava sendo monitorada. O
governo reagiu de forma dura considerando o episódio inadmissível e cobrou
explicações formais dos Estados Unidos. No mesmo documento divulgado por Edward
Snowdem, há indícios de que desde o início do ano de 2013 os EUA vêm travando
uma guerra cibernética com o Irã. Tal caso ganhou grande repercussão com a
divulgação da notícia de um ataque cibernético à uma usina de enriquecimento de
Urânio de Teerã. Esse ataque foi o estopim para o Irã fazer uma série de
ataques cibernéticos, onde seus principais alvos foram bancos americanos.
Como as nações
podem entrar em um consenso e determinar normas e leis mundiais limitando esses
tipos de ações? É preciso existir ferramentas ou protocolos que
assegurem a segurança na internet e também o direito à privacidade. Processos
como a Governança em TI, visam elaborar procedimentos e técnicas, além de
prover ferramentas que melhorem o processo de Segurança em TI, criando
elementos que dificultem a perda de informações de forma abrupta e exponham
órgãos no amplo mercado contemporâneo. Mesmo as grandes potências podem utilizar
artifícios para continuar monitorando, espionando e atacando outras nações, no
entanto, apenas uma gestão da TI pode minimizar os danos destas práticas,
através de práticas que atinjam amplamente as organizações e determinem
procedimentos sistemáticos para garantir a autenticidade e confidencialidade
entre as partes e o sigilo das informações.
O documento
da NSA e tais acontecimentos estão levando as nações a desenvolverem programas
para se prepararem para essas “contingências” tradicionais ou de guerra
cibernética como o Irã. Assim, a Governança em TI, alcança valor substancial,
porque pode agregar novos procedimentos como boas práticas. Mas, quanto a esse
assunto, o Brasil ainda engatinha na adoção de padrões tão amplos e
inevitavelmente, temos que nos perguntar,: o Brasil está preparado para
esse novo panorama de guerras?
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