A Tecnologia da
informação (TI) vem sendo uma ferramenta indispensável para que as empresas se
mantenham competitiva em um mercado globalizado. Segundo alguns autores,
organizações de setores públicos mostram a importância de fato da Governança de
TI para seu sucessos. Mas, há viabilidade de implantação das GTIs em órgãos públicos?
A capacidade
processual da GTI de uma entidade pode está orientada pelos modelos de melhores
práticas que venham ser adotadas pelo mercado. Em empresas estatais, e sem fins
lucrativos, a adoção destes modelos é pouco estimulada isso porque em grande
parte do complexo administrativo é caracterizado por reduções em orçamentos, já
que existe influências políticas sobre a gestão das empresas onde nem sempre
estão de acordo. “A criação e a
manutenção de uma infraestrutura de TI requerem investimentos que muitas vezes
são questionados pela alta administração da empresa” (VIEIRA, 2007, p. 27). De
acordo com Vieira a solução para essas empresas pode ser a implantação de partes
dos modelos, conforme à realidade da empresa considerando em um primeiro momento,
apenas os aspectos de maior destaque.
Além disso, muitas
empresas públicas dependem de sua arrecadação para se manter em funcionamento, já
que estão sujeitas as mesma regras de concorrência e padrões de qualidade
exigidos pelo mercado. Assim tais, também devem implantar modelos de governança
alinhados a uma estratégia de negócio. Pois segundo os estudos de BARRETT, 2001 pode-se
afirmar que as diferenças da Governança de TI entre os setores públicos e
privados estão semelhantes em seus pilares básicos, sendo com maior diferença
nos aspectos ambientais que envolvem as características institucionais externas
e internas. Já que a divergência maior entre esses setores se encontra na forma
de como os agentes responsáveis pela governança reagem a determinadas pressões.
Dentro dos contextos
abordados, para que se possa identificar as dificuldades de implantação da
Governança de TI é fundamental que se distinga as diferenças conceituais entre a
governança aplicável ao setor público e aquela incorporada pelo setor privado.
Pois a Ti assume cada vez mais sua condição de elemento estratégico nas
empresas.
Mauricio Sena
Graduando em Engenharia de Produção
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