sexta-feira, 12 de junho de 2015

FATORES CRÍTICOS PARA O SUCESSO DA GOVERNANÇA DE TI




Segundo Van Gembergen (2004), a Governança de TI é a “capacidade organizacional exercida pela alta direção, gerência de negócios e gerência de TI para controlar a formulação e implementação da estratégia de TI e, com isso, assegurar o alinhamento entre negócios e TI”. A identificação e controle dos fatores críticos para o sucesso da GTI podem ter um impacto significativo no sucesso das organizações.

Leidecker e Bruno (1991) consideram que “os fatores críticos de sucesso são as características, condições, ou variáveis que, quando devidamente sustentadas, mantidas ou geridas, podem ter um impacto significativo no sucesso de uma organização, competindo numa indústria específica”. Os fatores críticos de sucesso correspondem às áreas que devem receber uma atenção permanente da gestão. O estado atual de cada área deve ser medida continuamente e essa informação deve ser disponibilizada.

Para o sucesso da Governança de TI é preciso desenvolver um modelo organizacional específico. Para isso, devem ser utilizadas as melhores práticas existentes como o PMBOK, COBIT, ITIL e ISO 17799, de onde devem ser retirados os pontos que atinjam os objetivos do programa de GTI. Além disso, é importante considerar os aspectos culturais e estruturais da empresa, devido à mudança dos paradigmas existentes. Então, um mesmo modelo que deu certo em uma empresa, pode não dar certo em outra e, além disso, um mesmo modelo criado, dificilmente poderá ser utilizado em outros cenários sem mudanças significativas.

Então, para o sucesso da Governança de TI é importante alinhar as diretrizes e objetivos estratégicos da organização no campo da tecnologia da informação. É preciso, também, identificar com clareza que decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficaz da TI, quem deve tomar essas decisões e como tomar e monitorar essas decisões, identificar também as áreas mais críticas, o estado e a cultura da organização. Os fatores críticos dependem muito do perfil da organização e do nível de maturidade da GTI. Com o desenvolvimento correto desses fatores, é possível obter avanços positivos no monitoramento dos processos corporativos da empresa.

 


Bruna Raiana Soares Guerreiro

Graduanda em Engenharia de Produção

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