Segundo
Van Gembergen (2004), a Governança de TI é a “capacidade organizacional
exercida pela alta direção, gerência de negócios e gerência de TI para
controlar a formulação e implementação da estratégia de TI e, com isso,
assegurar o alinhamento entre negócios e TI”. A identificação e controle dos
fatores críticos para o sucesso da GTI podem ter um impacto significativo no
sucesso das organizações.
Leidecker
e Bruno (1991) consideram que “os fatores críticos de sucesso são as
características, condições, ou variáveis que, quando devidamente sustentadas,
mantidas ou geridas, podem ter um impacto significativo no sucesso de uma
organização, competindo numa indústria específica”. Os fatores críticos de
sucesso correspondem às áreas que devem receber uma atenção permanente da
gestão. O estado atual de cada área deve ser medida continuamente e essa
informação deve ser disponibilizada.
Para
o sucesso da Governança de TI é preciso desenvolver um modelo organizacional
específico. Para isso, devem ser utilizadas as melhores práticas existentes
como o PMBOK, COBIT, ITIL e ISO 17799, de onde devem ser retirados os pontos
que atinjam os objetivos do programa de GTI. Além disso, é importante considerar
os aspectos culturais e estruturais da empresa, devido à mudança dos paradigmas
existentes. Então, um mesmo modelo que deu certo em uma empresa, pode não dar
certo em outra e, além disso, um mesmo modelo criado, dificilmente poderá ser
utilizado em outros cenários sem mudanças significativas.
Então,
para o sucesso da Governança de TI é importante alinhar as diretrizes e
objetivos estratégicos da organização no campo da tecnologia da informação. É
preciso, também, identificar com clareza que decisões devem ser tomadas para
garantir a gestão e o uso eficaz da TI, quem deve tomar essas decisões e como
tomar e monitorar essas decisões, identificar também as
áreas mais críticas, o estado e a cultura da organização. Os
fatores críticos dependem muito do perfil da organização e do nível de
maturidade da GTI. Com o desenvolvimento correto desses fatores, é possível obter
avanços positivos no monitoramento dos processos corporativos da empresa.
Graduanda em Engenharia de Produção

Bruna
Raiana Soares Guerreiro
Graduanda em Engenharia de Produção
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