Inicialmente, os recursos de Tecnologia
da Informação (TI) nas instituições hospitalares eram utilizados para atender
apenas funções administrativas independentes, depois foram sendo incorporadas
aos sistemas de funcionalidades operacionais. Atualmente, a TI tornou-se uma
importante ferramenta para a gestão hospitalar, assim como o gerenciamento das
informações produzidas nesse ambiente. Porém parte dos gestores e administradores
ainda encara este setor como algo complicado de entender e associam os gestores
de TI a questões operacionais.
Qualquer instituição de saúde inclui em seus objetivos
aumentar a qualidade operacional e assistencial e isso pode ser alcançado
quando houver processos mais automatizados, com o uso da
TI para apoiá-los. Mas a TI precisa sair de um papel secundário e ser assumida
como papel fundamental para que o hospital atinja seus objetivos estratégicos,
sejam estes financeiros e/ou sociais. Porém esta não é apenas uma missão da TI,
mas sim da Governança Corporativa como um todo,
passando a considerar a TI como parte inerente de sua atuação. Portanto, a Governança em TI é essencial para garantir o alinhamento
das ações de TI com a governança corporativa e as estratégias da instituição
hospitalar, sendo responsável por fornecer dados e informações para que as
decisões sejam tomadas com segurança e haja posterior medição e avaliação de seus
resultados.
Os hospitais que tem um avançado
sistema de TI de saúde e elevada qualidade dos cuidados, em geral, alcançam um
crescimento maior da receita, são capazes de reduzir os custos, desenvolvem as
melhores práticas, aumentam sua produtividade, promovem melhoria do atendimento
aos clientes, desfrutam de uma reputação superior, tem seus processos mais
alinhados,
além de estruturar processos administrativos de todas as unidades.
Diante do exposto, estabelecer um
processo de Governança em TI é fundamental para desenvolver as boas práticas,
padrões e relacionamentos entre os setores da instituição, a diretoria e a TI.
Na área hospitalar, ampliar a segurança, minimizar os riscos, controlar os
custos e compartilhar as decisões é um desafio ainda maior, levando em conta a
governança corporativa e o perfil dos profissionais.
![]() |
Pollyanna Lima Graduanda em Engenharia de Produção |
Nenhum comentário:
Postar um comentário