quinta-feira, 11 de junho de 2015

O PDTI como ferramenta estratégica de Gestão de TI nas instituições públicas













Victor Dias
Bacharelando em Engenharia de Produção






O PDTI como ferramenta estratégica de Gestão de TI nas instituições públicas

Atualmente as melhores práticas relacionadas à governança de tecnologia da informação, como COLBIT  e ITIL, orientam que as organizações públicas e privadas elaborem um planejamento, em que estejam relacionadas às metas a serem alcançadas e às ações previstas, com o objetivo de realizar o planejamento e a gestão efetiva dos recursos de TI e alcançar os resultados desejados para a área de TI, contribuindo para os objetivos organizacionais.
Nesse contexto o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) representa um instrumento indispensável para a gestão dos recursos de tecnologia da informação. Os órgãos de controle de governo, em especial o Tribunal de Contas da União – TCU, vêm enfatizando a necessidade de os órgãos públicos elaborarem um PDTI que contemple as ações de TI e as associem às metas de suas áreas de negócio antes de executarem seus gastos relacionados a TI. Essa recomendação tornou-se obrigatória diante da publicação da Instrução Normativa SLTI/MP nº 04/2008, de 19 de maio de 2008 e, mais tarde, pela sua atualização pela IN SLTI/MP nº 04/2010.
Visando se adaptar a recomendação, a Prefeitura Municipal de Camaçari será a primeira prefeitura da RMS (Região Metropolitana de Salvador) a inserir o PDTI na sua gestão, dando um salto em comparação aos demais municípios da Bahia no ordenamento e gestão da informação, alinhando ao TI. “A proposta é planejar a tecnologia da informação para criar, administrar e manter a gestão da informação através de dispositivos e equipamentos para acesso, operação e armazenamentos de dados pelo período de quatro anos”, disse a Coordenadoria Central de Tecnologia e Gestão da Informação (CCTGI), a previsão é que o PDTI entre em vigor ainda em 2015 após aprovação do prefeito.

A elaboração do PDTI traz um rico conjunto de questionamentos, reflexões e revisões que resultam no amadurecimento da tecnologia da informação e da própria organização. Possibilitando justificar os recursos aplicados em TI, minimizar o desperdício, garantir o controle, aplicar recursos naquilo que é considerado mais relevante e, por fim, melhorar o gasto público e o serviço prestado ao cidadão.

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