Victor Dias
Bacharelando em Engenharia de Produção
O PDTI
como ferramenta estratégica de Gestão de TI nas instituições públicas
Atualmente
as melhores práticas relacionadas à governança de tecnologia da informação,
como COLBIT e ITIL, orientam que as
organizações públicas e privadas elaborem um planejamento, em que estejam
relacionadas às metas a serem alcançadas e às ações previstas, com o objetivo
de realizar o planejamento e a gestão efetiva dos recursos de TI e alcançar os
resultados desejados para a área de TI, contribuindo para os objetivos
organizacionais.
Nesse
contexto o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) representa um instrumento
indispensável para a gestão dos recursos de tecnologia da informação. Os órgãos
de controle de governo, em especial o Tribunal de Contas da União – TCU, vêm
enfatizando a necessidade de os órgãos públicos elaborarem um PDTI que
contemple as ações de TI e as associem às metas de suas áreas de negócio antes
de executarem seus gastos relacionados a TI. Essa recomendação tornou-se
obrigatória diante da publicação da Instrução Normativa SLTI/MP nº 04/2008, de
19 de maio de 2008 e, mais tarde, pela sua atualização pela IN SLTI/MP nº
04/2010.
Visando se adaptar a recomendação, a
Prefeitura Municipal de Camaçari será a primeira prefeitura da RMS (Região Metropolitana
de Salvador) a inserir o PDTI na sua gestão, dando um salto em comparação aos
demais municípios da Bahia no ordenamento e gestão da informação, alinhando ao
TI. “A proposta é planejar a tecnologia da informação para criar,
administrar e manter a gestão da informação através de dispositivos e
equipamentos para acesso, operação e armazenamentos de dados pelo período de
quatro anos”, disse a Coordenadoria Central de Tecnologia e Gestão da
Informação (CCTGI), a previsão é que o PDTI entre em vigor ainda em 2015 após
aprovação do prefeito.
A
elaboração do PDTI traz um rico conjunto de questionamentos, reflexões e
revisões que resultam no amadurecimento da tecnologia da informação e da
própria organização. Possibilitando justificar os recursos aplicados em TI,
minimizar o desperdício, garantir o controle, aplicar recursos naquilo que é
considerado mais relevante e, por fim, melhorar o gasto público e o serviço
prestado ao cidadão.
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